27 setembro, 2016

# @LCarneiro # Editora Intrínseca

Resenha :: Eu sou o mensageiro (The Messenger)



Todos somos capazes.
Ed Kennedy tem uma vidinha muito mais ou menos. Trabalha. Mora com seu cachorro. Tem amigos que também levam uma vidinha mais ou menos.
E é apaixonado pela sua melhor amiga. 

Certo dia, ele impede um assalto a banco e logo vira celebridade no bairro onde mora. Mais essa audácia teria uma consequência. Ed começa a receber misteriosas cartas de baralho contendo um código cada uma. Levado a diversos tipos de problemas como: estupro, solidão, agressão... Cada pessoa contida em cada carta de baralho precisa da alguma forma da ajuda do Ed. E isso acaba nos ajudando sem darmos conta.
"É aí que me dou conta de que ela está completamente equivocada. Não é o lugar, penso. São as pessoas.Seríamos todos a mesma coisa em qualquer outro lugar."
Esse livro simplesmente completou a fase da vida em que estou vivendo. Ajudou-me a observar com outros olhos o meu valor. A minha missão. Essa história te passa uma lição tão grande que assim que você termina, você começa a pensar em tudo que você já fez até agora e a fazer anotações do que você realmente gostaria de fazer para mudar. É genuína a forma como Mark descreve sua vida. A nossa vida. Segundo livro que leio desse autor (o outro não foi “A menina que roubava livros”) e é a segunda vez que tomo um soco bem na boca do meu estômago. 

Vocês deveriam dar uma chance a essa leitura, juro que depois que terminar, você vai rever todos os seus feitos e ambições e vai lutar para conquistá-los. Porque todos somos capazes.

Ficha Técnica do Livro

Eu Sou o Mensageiro

Ano: 2007
Páginas: 320 
Editora: Intrínseca

Sinopse (skoob)
Ed Kennedy leva uma vida medíocre, sem arroubos. Trabalha, joga cartas com cúmplices do tédio, apaixona-se por uma amiga que dorme com todos os vizinhos do subúrbio e divide apartamento com um cão velho. O pai alcoólatra morreu há pouco; a mãe parece desprezá-lo.

Certo dia, ele impede um assalto a banco e é celebrizado pela mídia. O ato heroico tem consequência. Logo depois, Ed recebe enigmáticas cartas de baralho pelo correio: uma sequência de ases de ouros, paus, espadas, copas, cada qual contendo uma série de endereços ou charadas a serem decifradas. Após certa hesitação, rende-se ao desafio. Misteriosamente levado ao encontro de pessoas em dificuldades, devassa dramas íntimos que podem ser resolvidos por ele. Uma mulher é estuprada diariamente pelo marido, enquanto uma senhora de 82 anos afoga-se em solidão, à espera do companheiro, morto há mais de meio século.

A ele parece caber o papel do eleito, do salvador. Convencido disso, segue instruções e se perde entre ficções de estranhos e sua própria, embaçada, realidade. A certa altura pergunta-se: "Eu sou real?" Markus Zusak cria um personagem comovente capaz de confrontar o mistério e, por meio da solidariedade, empreender um épico que o levará ao centro de sua própria existência.

3 comentários:

  1. Lucas, esse foi o meu primeiro livro lido do autor e não poderia ter começado melhor. Ele nos traz uma lição tão grande, que logo depois que o terminei mudei um pouco as minhas atitudes. Apesar de não lembrar muito da história, lembro que a história me prendeu até o final, e que é o tipo de livro que devo reler no futuro.

    Beijos, Gabi
    Reino da Loucura || Participe do top comentarista e concorra por um livro a sua escolha.

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    Respostas
    1. Olá, Gabriela. Obrigado pelo comentário.
      Markus Zusak é maravilhoso, né?
      Ele passa uma mensagem enorme nesse livro e nós acabamos por ficar sem saber o que fazer. O que realmente nós estamos fazendo.
      Releia sim, é um tipo de livro que quanto mais for lido mais ele ficará bom.
      Abraços.

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  2. Eu, li esse livro faz anos e anos e até hoje não sai da minha cabeça amei ótimo livro!

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